A vice-governadora do Piauí, Regina Sousa, participou na manhã desta terça-feira, 22, de sessão solene na Assembleia Legislativa em comemoração ao centenário do PCdoB, partido criado em 25 de março de 1922, o mais antigo partido em atividade no país.
Em pronunciamento emocionado, Regina Sousa lembrou a luta histórica do Partido Comunista do Brasil e do apoio recebido pelo Partido dos Trabalhadores durante a cassação do mandato da presidenta Dilma Rousseff e durante a prisão do ex-presidente Lula.
Confira:
Parabenizo o PC do B pelo seu centenário na pessoa da deputada Elisângela Moura, uma mulher vinda do campo.
Toda vez que uma mulher vem do campo, de origem humilde, a gente vibra por ocupar espaço público, porque está dando exemplo para outras mulheres do campo que é possível, que a gente pode.
O partido político que sobrevive 100 anos é porque, de fato, é um partido. Defendo que os partidos sejam mais fortes do que as pessoas. No Brasil não temos essa tradição, as pessoas são mais importantes do que os partidos,por isso os partidos mudam de nome com muita facilidade, o que é doloroso, por que precisamos de partidos fortes.
Só é possível defender uma causa se tivermos partidos com ideias. Então, o PC do B é o exemplo maior de um partido de ideias. Ficou quase 40 anos na clandestinidade, mas não perdeu a identidade. Sobreviveu por que continuou tendo atuação nos movimentos. Mesmo com uma luta intensa para destruí-los, assim como ao PT, mas ressurgimos por que temos raízes.
Nesse momento difícil em que vivemos, não podemos deixar destruírem tudo que o secretário Osmar Junior citou, os direitos dos trabalhadores, que estão sendo extintos. Perdemos um pouco da nossa força depois do golpe na presidenta Dilma Rousseff, com a prisão do presidente Lula. E nisso o PC do B foi gigante, tinha hora que o PT quase que perdia as forças e o PC do B estava lá para nos apoiar.
Regina Sousa